Ex-prefeito municipal de Betim - MG, Carlaile Pedrosa (PSDB), espionava como na ditadura

A Policia Federal e as polícias Civil e Militar de Minas Gerais foram acionadas hoje pela Prefeitura de Betim para apurar a existência de uma extensão telefônica de um número particular da prefeita Maria do Carmo Lara (PT), na sede da seção de serviços gerais da Secretaria Municipal de Saúde. O número, fixo, está no nome da prefeita há mais de 15 anos, e nos últimos 10 anos de mandato como deputada federal, o número funcionou no gabinete localizado em Betim. Durante a última campanha eleitoral funcionou no comitê da então candidata à prefeita, Maria do Carmo Lara, na Rua Marcelina Lopes, 105, no centro da cidade, a poucos metros do setor da Secretaria de Saúde.

Desde o inicio do mês, no local onde funcionou o gabinete de Maria do Carmo Lara, está instalado o escritório da deputada estadual Maria Teresa Lara, em Betim. Maria Teresa Lara, que é irmã da prefeita, foi empossada no dia 5 de janeiro.

A descoberta da extensão telefônica foi feita pelo novo chefe de seção de serviços gerais da Secretaria de Saúde, Manoel Rodolfo da Silva, que foi indicado para o cargo na última sexta-feira (13). Como responsável pelas linhas telefônicas da Secretaria Municipal de Saúde, e iniciando as suas atividades como chefe da seção, ele foi testar uma das tomadas telefônicas, aparentemente inutilizada pelo serviço local, com o objetivo de remove-la, já que não era utilizada. Foi então que descobriu que a tomada funcionava e ligou para um número que possuía bina e identificou o número pessoal de Maria do Carmo Lara. Hoje pela manhã, a prefeita, a secretária municipal de Saúde, Conceição Resende, e a deputada estadual Maria Teresa Lara, foram ao local, quando tomaram as providências solicitando investigação rigorosa sobre o caso que é considerado grave pela Prefeitura de Betim.
Alex Bezerra

1 comentários:

Francisco Castro disse...
on

Olá, é incrível como muitas pessoas pensam que ainda estamos numa ditadura. As disputas eleitorais devem ocorrer de forma democrática, clara e lealmente, não em termos de espionagem. Essas pessoas que fazem isso deveriam sofrer punições dos eleitores e da justiça.

Abraços

Francisco Castro

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