Que tipo de cidadão é você?(um texto elaborado em parceria com a Luciana,editora do blog Perfume de afrodite)

Dessa vez tenho o prazer de estar interagindo com a minha amiga Luciana,editora do blog perfume de afrodite,ela escolheu esse texto meu,publicado algum tempo atras por mim e complementou com a sua franqueza,que passei á admirar desde que conheci seu trabalho aqui ,fazemos isso pensando em despertar o cidadão adormecido que vive encrausurado dentro de cada um de nós,salientando que isso é fator fundamental para que façamos desse,o grande País que sonhei durante uma vida inteira,e tenho certeza, não estou só nesse sonho,pois ele é possível,pode ser real,basta que cada um de nós dedique uma pequena parte de nosso tempo,ás vezes tão mal consumido para coloca-lo em pratica,a política somos todos nós,que como cidadãos temos o compromisso de guiar esse gigante chamado Brasil para o futuro,aliás,futuro esse que cresci ouvindo que ele chegaria,e a hora é essa,vamos fazê-lo chegar,precisamos de um mundo mais justo,comecemos então pela nossa casa,nossa rua,nossa cidade e finalmente,nosso País,que anseia por maior justiça,mais igualdade.
Vamos caminhar juntos,afinal,vemos um ano começar e quem sabe não seja esse,o ano da virada?


Que tipo de cidadão é você?



O mundo está carecendo de mais união entre as pessoas, revermos conceitos do nosso cotidiano, dedicarmos ao menos alguns minutos de cada dia para refletirmos sobre as dificuldades enfrentadas. Estarmos buscando alternativas em vez de ficarmos apenas apontando os defeitos? Precisamos parar de achar que em cada problema existe um ou mais culpados e isso não nos diz respeito. Se falta educação, eu tenho curso superior, o Lula tem que se virar; se falta alimento, que pena, sinto dó daquelas criancinhas, sorte que eu tenho emprego estável; o crime está assombrando as cidades, eu moro em condomínio fechado, mas o Lula tem que resolver, não é ele o Presidente?


Olha aqueles meninos ali no farol, fecha os vidros, eles podem nos roubar, joga essas moedas, assim não virão nos incomodar, eu tenho dó, mas não posso fazer nada, são vítimas do sistema. Está vendo, não falei, o Lula é um demagogo, prometeu acabar com a pobreza, olha aí, não podemos mais sair nas ruas, você viu quanto dinheiro foi liberado para salvar os bancos? Os americanos são os responsáveis por essa bancarrota. Quando eu for passar férias lá, juro que vou protestar! Perdi uma fortuna nessa queda da bolsa, porcos irresponsáveis!


Eu? O que eu posso fazer? Até ontem eu estava desempregado, agora que parece que as coisas estão melhorando para o meu lado, você acha que vou me intrometer em política? Deixa isso para os caras que são da área, eles ganham pra isso, não é mesmo? Agora que me dei bem, vou querer arrumar sarna para me coçar, tô fora, hein! Justo agora que a minha pequena empresa está começando a exportar, eu vou questionar o sistema? Vou ficar bem quieto, isso é problema de quem não conseguiu chegar até aqui! Em todas as esferas da sociedade vemos que existe hipocrisia, vamos falar mal, assim damos nosso recado, mas eu não quero me intrometer nisso. Pra que arrumar inimigos importantes? Aliás, em quem mesmo eu votei? O que importa, todos são iguais!


Esses exemplos todos não podem ser o pensamento de um verdadeiro cidadão. Todos nós somos Cidadãos. Temos direitos e deveres. A maioria desses direitos e deveres estão nas leis, mas não basta votar em representantes e achar que já fez a sua parte. É necessário participação junto à Câmara, ao Senado, à Assembléia Legislativa e, principalmente, à Câmara de Vereadores, que é o nosso horizonte mais próximo. Ser um Cidadão de verdade é “comprar a briga”, a responsabilidade, é lutar por qualidade de vida, pelo bem-estar geral,não ficar esperando o presidente ir lá na escola de seu filho verificar a qualidade da merenda que está sendo servida.



Se não fossem alguns cidadãos empenhados em movimentos populares, não teríamos até hoje leis que garantem a participação no orçamento, o direito de fiscalizar as contas públicas, novas leis que amparam as mulheres, como a Lei Maria da Penha, que possibilitou que agressores de mulheres no âmbito doméstico ou familiar fossem presos em flagrante ou tivessem sua prisão preventiva decretada. Essas conquistas são frutos de organização, participação e mobilização da sociedade e dos movimentos organizados. Não é mérito exclusivo dos nossos representantes.



Ser cidadão é colaborar, mas também interferir nas decisões do Governo, caso estas estejam indo de encontro com as aspirações da sociedade. Ser cidadão é sugerir, criar alianças, parcerias, tanto com o Governo, como com a sociedade. Sonhar com cidadania plena é não criar obstáculos e argumentos negativos diante dos problemas que enfrenta o seu país; é possibilitar ações concretas enquanto indivíduo, sem utopias ou idéias inviáveis. É estar ciente dos anseios comuns, é aspirar ao crescimento coletivo e não individual. Enfim, “você é um cidadão”, ou “está cidadão”?



Sim,é com você mesmo que estamos falando!!!!!

6 comentários:

joao Assis disse...
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Foi muito legal estar interagindo com a Luciana,pois ela é uma mulher enigmatica,interessante por demais,só sei que fiquei muito feliz com o resultado.
Um forte abraço a todos.

Anônimo disse...
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Oi, João! Adorei fazer este post com você. Refleti sobre muitas coisas e, principalmente, ponderei sobre o nosso papel enquanto cidadãos que esperam melhorias para o nosso país. Obrigada pela parceria! Beijos!

Unknown disse...
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eu sou um cidadão que faz a minha parte e a de muitos outros para este pais conseguir ficar em harmonia. nao me meto em politica porque nao sou ladrao. um post bacana mas utopico. abraços

Beth Cruz disse...
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Olá João e Luciana!

Eu acredito e costumo muito bater na tecla da ética e da cidadania.
Agora pouco eu li um texto genial que falava sobre ética, moral, cidadania e política.
Essas quatro palavras só entram em sintonia perfeita quando a ética funciona, porque ser ético é se colocar acima do que a moral e a lei nos permite. Repara que muitas vezes, a lei nos permite fazer coisas que não são justas e muito menos corretas, mas fazemos mesmo assim. Com a moral é a mesma coisa, olha a história e perceba quantas desumanidades foram cometidas em nome do que era moralmente aceito e só mais tarde foi contestado e corrigido. A exemplo disso temos a inquisição e a escravatura.
Me parece que o caminho é longo e passa pela educação.
Acho que a internet é o local onde podemos provocar essa transformação.
Abraços a vocês dois que permitem com esse texto que se plante uma sementinha na cabeça das pessoas. Quem sabe um dia não floresça cidadãos de verdade, né!

Unknown disse...
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João e Luciana,

Maravilhoso este trabalho de vocês. Acredito a internet seja um dos caminhos que pode ajudar a mudar esta situação. Se cada um cumprir o seu papel de cidadão, quem sabe um dia chegaremos lá.
Parabéns aos dois!
Abraços

Daniela Figueiredo disse...
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Lu e João, muito bom! Parabéns pelo texto!
Existem muitas pessoas que são cidadãos somente quando se sentem incomodados, a maioria. Eu não tenho do que reclamar, mas nem por isso deixo de criticar quando vejo alguma coisa que não concordo. Gostaria de poder ajudar, e muitas vezes não sei como. ´
Muitas vezes estou cidadã. Tomei consciência de que minha arma é o voto, é a maneira que posso ajudar. Procuro fazer minha parte ao ajudar uma instituição ou ajudar a preservar o meio ambiente, mas ainda é pouco.
Ainda estou em processo reeducacional da minha cidadania. Um dia chego lá. Beijos.

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