Gaza enfrenta grave crise humanitária

Os ataques aéreos israelenses contra a Faixa de Gaza entraram ontem (30) no quarto dia, deixando pelos menos 385 mortos. Alguns países e organizações internacionais estão oferecendo ajuda aos refugiados de Gaza.Mo'aweya Hassanein, chefe do departamento de primeiros socorros de Gaza, disse que os ataques aéreos já causaram pelo menos 385 mortes e deixaram mais de 1.800 feridos. Hassanein afirmou que Gaza está enfrentando grave crise humanitária e que mais feridos morreram por causa da falta de sangue, medicamentos e equipamentos cirúrgicos.Nos últimos ataques aéreos, as forças israelenses bombardearam o gabinete da Autoridade Nacional Palestina. Os aviões de combate atacaram novamente no dia 28 a sede do Hamas (Movimento de Resistência Islâmica). Na noite de ontem, os aviões de combate bombardearam a passagem secreta entre o sul da Faixa de Gaza e Egito, destruindo dezenas de passagens subterrâneas. O funcionário do Departamento de Segurança Nacional e o Exército israelense negaram ontem os rumores de que apresentariam uma proposta de cessar-fogo com o Hamas ao primeiro-ministro Ehud Olmert. Olmert e o ministro de Defesa Nacional israelense, Ehud Barak, afirmaram que as tropas israelenses vão continuar ações militares contra a Faixa de Gaza até a realização completa de todos os objetivos do país.No dia 29, milicianos armados em Gaza continuaram lançando foguetes contra o sul de Israel, deixando dois mortos e mais de 10 feridos. Um grupo de 16 pessoas, incluindo médicos e pessoal de resgate internacional, partiu no dia 29 de Chipre para a Faixa de Gaza, mas foi impedido pela frota israelense e se dirigiu ao Líbano. O presidente da Argélia, Abdelaziz Bouteflika, anunciou no dia 29 a decisão de abrir uma rota aérea entre o país e o Cairo para oferecer materiais de ajuda humanitária à população de Gaza.

1 comentários:

João disse...
on

Tarcicio,

Israel não reduz Gaza a uma nova Tchetchênia e Grozny,como os Russos fizeram reduzindo a cinzas tudo,pois o mundo está de olho na Palestina,e as opiniões públicas Muçulmanas já estão manifestando-se.

Pelo meio de tudo isto,a guerra e conflito interminável na zona,parecem satisfazer todas as partes,menos os civis de ambos os lados,que vão morrendo e sofrendo...

Abraço amigo,
joao

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